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Feijoada 2011
Senhor, nós vos louvamos pela nossa familia
e agradecemos a vossa presença em nosso lar.
Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir
nosso compromisso de fé na Igreja e de participar
da vida de nossa comunidade.
Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso
mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ.
Concedei-nos a capacidade de compreendermos
nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter,
para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos
nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar
onde possamos viver felizes.
Ensinai-nos a partilhar o que temos
com os mais necessitados e empobrecidos,
e dai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade
a doença e a morte quando se aproximem de nossa família.
Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação
de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço.
Que em nossa família reine a confiança,
a fidelidade, o respeito mútuo, para que
o amor se fortifique e nos una cada vez mais.
Permanecei em nossa família, Senhor,
e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!
A Sagrada Família era, sem nenhuma dúvida, a verdadeira família de Deus, porque Deus
pertencia a esta família. Jesus era o filho nesta casa, e tanto se considerava ele como parte essencial desta família, que obedecia com toda pontualidade e servia à casa como o filho mais submisso.
O mesmo Eterno Pai e o Espírito Santo pertenciam a esta família, porque o glorioso
esposo de Maria era propriamente o vice-gerente de Deus, com respeito a seu Filho, e o guarda de Maria, por ordem do Espírito Santo.
Também nossas famílias são de Deus.
Desde que se entrou à família pelo santo e canônico matrimônio, a família é de Deus; Deus
mesmo, lançando sua bênção sobre esse casal cristão, tomou posse dessa casa, e tomou à sua responsabilidade amparar e defender essa família.
Nossas famílias são de Deus, porque todas as pessoas dela são cristãs pelo santo Batismo, e lhe pertencem pela criação, pela redenção e pela consagração especial que lhe fizemos quando entramos nesse santo estado.
E se isto é verdade, como certamente é, devemos procurar que realmente nossas famílias sejam de Deus. Devem ser de Deus as pessoas da casa, trabalhando em evitar o pecado mortal. Como poderia conservar-se Deus em nossas casas, se estivesse longe de nossos corações? E que nos adiantariam os interesses materiais e as muitas riquezas, se nos faltasse
Deus? Que lhe custaria a Deus negar-nos a paz e o amor da família, que é o que faz a verdadeira felicidade da casa? E como haveria essa paz e esse amor se as pessoas da casa estivessem em inimizade com Deus?
Considera, portanto, que é de sumo interesse que tua família pertença a Deus, para que Deus entre em tua família com a paz, com o amor e amizade verdadeira, com sua bênção nos filhos, na saúde e nos mesmos interesses; mas para isso não basta que as pessoas da casa sejam de Deus cada uma em particular, senão que a mesma família deve pertencer a Deus como família. Deve conhecer-se nas orações em família, nos quadros e figuras da casa, nos costumes da casa, antes e depois das refeições, nas reuniões familiares, nas conversações e nos mesmos divertimentos.
Medita, pois, com atenção se tua família é realmente cristã, ou se pelo contrário não pode estar Deus satisfeito com ela. E que seria de tua casa sem a bênção de Deus?